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Hoje, mais de 300 milhões de pessoas são afetadas pela depressão no mundo, e no Brasil esse número aumentou muito depois da pandemia e das situações graves que vivemos.

A adolescência é um período difícil com muitas variações de humor e crises emocionais, pois a chegada da vida adulta acarreta grande ansiedade.

Não existe uma única causa para depressão, mas existem alguns sintomas ou a combinação de vários deles, que precisamos nos atentar, como: falta de entusiasmo, energia ou motivação; afastamento ou isolamento de atividades sociais; confusão ou dificuldade em tomar decisões; baixo rendimento escolar; problemas alimentares; insônia e distúrbios de sono; baixa autoestima ou sensação de culpa; abuso de álcool e/ou drogas; ansiedade ou medos; inquietação ou irritabilidade.

E falando em depressão é preciso falar também sobre suicídio, palavra difícil até de ser pronunciada, porque carrega um peso, uma dor e sempre uma pergunta sem resposta “por quê?”.

Enfrentar a morte já é difícil, enfrentar a morte de um jovem no auge da vida, fica inaceitável, porém sabemos que é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

O suicídio chega por meio de uma depressão ou transtorno bipolar, muitas vezes associado ao abuso de drogas, fomentados por situações de crise financeira ou desemprego, sensações de vergonha ou incapacidade, desonra e até por desilusões amorosas.

 

A OMS traz uma boa notícia nisso tudo, 90% dos casos de suicídio tem prevenção!

É preciso olhar, cuidar, falar!

A palavra DEPRESSÃO, composta do prefixo DE, significa movimento de cima para baixo, negação e somada a palavra PRESSÃO, ou seja, negação de pressão, negação de incômodo, negar estar apertado ou pressionado…

Por isso perceber as emoções, acolher, falar sobre de maneira natural, não reprimir, olhando para si mesmo, buscando ajuda profissional é tão importante para a saúde mental e emocional.

Assim como, estando do outro lado, é preciso uma escuta atenta, sem julgamento, sem minimizar o sofrimento do outro, estabelecendo uma relação de confiança.

Ao ter uma dor emocional, geralmente a pessoa tende a se esconder para que o mundo não a perceba como uma demonstração de fraqueza, porém ao ter qualquer dor no corpo, se busca um amigo como apoio, um médico, um especialista para a cura, a família e os professores para ajudar; todas as dores devem ser tratadas da mesma forma, pois tratar todas elas falam de VIDA.

Não é fácil e nem tão pouco agradável, mas para tratar de depressão e suicídio, é preciso primeiro derrubar as barreiras da negação e falar sobre saúde mental.

 

Por:

Adriane Imbroisi

Especialista em Inteligências Múltiplas e Aprendizagem Socioemocional



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